Postagens

Mostrando postagens de 2013

"Um Pouco Do Que Sinto"

Não me pergunte como Não me pergunte quando Pois se eu soubesse já teria respondido pra mim msm. São tantas sensações que com palavras não da pra expressar. Foi  tudo tão rápido, não deu nem tempo pra pensar nas concequencias que poderia causar. Só sei que quando percebi já não dava mas pra evitar, já estávamos envolvidos. Logo eu que tinha jurado jamais me apegar a outro alguém. Com o coração sangrando de tanta dores, que de tanto sofrer já não sabia apanhar nem bater. Chegou assim do nada.... De onde eu jamais imaginava.... Foi tomando os espaços do meu coração,modificando minha vida,mudando minha direção. E mesmo sem saber me deu uma pouco de emoção, mesmo sem querer me deu um pouco de atenção, me deu o carinho que faltava pro meu coração. Além de tudo me fez sentir o que eu jamais senti , me fez novamente acreditar que poderia sorrir sem o coração chorar! Queria deixar claro que tal sentimento (o Amor) ser humano algum será capaz de explica...

Teimosia

Escrevi o teu nome Sobre a areia do mar, Mas o mar, de pronto o levou... E eu volto a tentar, insistindo, Como insistem as ondas em levá-lo. Uma nova vaga voltou, E disse-me na inquietude da maresia; -Tudo é vão, tudo passa um dia, Nada será eterno do que é mortal.  Repliquei também em ira; -Nem tudo fica, nem tudo some! Irei escrever o teu nome Sobre a areia ou sobre o mar, Sobre os céus e a terra,               Em sonhos ou em morte, Mas escrito há-de ficar E o meu amor por ti permanecerá... Eternamente mais forte!

Um dia... Quando eu morrer!

Um dia… quando   eu morrer, Que seja breve e a sorrir A teu lado a dormir Sem nenhum qualquer sofrer… Nesse dia irei saber Se algo mais vou sentir A não ser no meu partir, Sofrer a dor do te perder! Sem saber como e quando ir, E se aos céus irei subir Junto a ti irei permanecer, Como um anjo, para te proteger… Pois sei que um dia, Todos teremos que nos despedir Mas que tarde se decida a vir, Esse triste acontecer. Apesar de saber-mos Que tudo tem principio, meio e fim Todos nós dizemos; - “Não quero o terceiro para mim!” A menos que acreditemos Na vida depois da morte. Um dia… quando eu morrer, Estarei para sempre junto a ti Porque neste nosso amor imortal Onde muitos dizem mal, Teve princípio e meio… Mas nunca terá fim! Na hora de me despedir Ao ver tua lágrima cair… Que deus me faça de forte Que deus me dê tal sorte!

O teu jogo!

Sem regras e normas Duelos amantes O frente a frente Um olhar de partida… Movem-se os peões Corações, diamantes Num jogo lançado pelos dados da vida. Um passo para a frente Dois para traz Tabuleiros de leis Sem pés nem cabeça… Vitorias Derrotas Sorte Azar Tanto faz, Se tudo o que se joga É aquilo que nos resta. Esse teu jogo… Não jogo! Queres jogar com todos os meus medos Como peões num tabuleiro de segredos? Esse teu jogo… Não jogo! Ganhar ou perder É um quebra-cabeças E se tudo é um jogo Então…   Recolhe as peças!

Esta paixão...

Esta paixão que de repente me surgiu Sem saber bem como, ou porquê… Corre-me no sentimento, como as águas de um rio Pelas veias a frio, correntes de mar que não se vê. Esta paixão é como barco á deriva É passagem sem entrada, estrada sem saída O cume da mais alta montanha por escalar… Esta paixão é como cavalo á solta É filho que parte e não volta É criança que dá cambalhota Um sorrir perfeito, no peito, um coração a sangrar! É canção que me traz perfume É num olhar, ver um mesmo querer É sem ter, sentir ciúme É viver imortal e por paixão morrer! Porquê tanto querer se não se diz? Porquê tanto desejo envergonhado? Se o lamento do nunca fiz, É sempre o mais desejado? É nesta paixão que me faz de perto ser ausente Quando te olho severo e de frente, Fingindo ser o que somos… Mas com igual paixão me olhas fria Com essa distancia que me alivia Sonhando assim, nem que por um só dia   Vivermos o que nunca fomos!

Um tempo... Sem saudade!

Na noite escondo o medo No recanto que só eu sei Bebo as lágrimas do segredo Destapo as feridas que não sarei! Deixo de mim, pedaços escritos Memórias que ainda sou refém Amarro a dor, solto os gritos Que só eu ouço, e mais ninguém!   Memórias que me chegam á toa Mas não me importo que ainda doa Pois são restos de uma realidade… A minha mente ainda chora De um passado que escrevo agora   Num tempo… sem saudade!...

Renascer

Hoje, o sol nasceu do poço mais profundo Com luz reluzente para o mundo E mostrou a vida como um jardim em flor… Hoje, cresceu a raiz da certeza em solo seguro Que irá brotar raras pétalas num futuro Com aromas e cores de um poema de amor. Hoje, estranhei o brilho e a força dos versos Caminharei no trilho em compassos certos Como pássaro que se lança do cume de uma colina… Hoje, sinto o perfume dos lírios, rosas e jasmins Rompo a pele num papel de princípios sem fins E no chão dos céus, serei um tempo sem clima. Ontem, aos meus olhos, era tudo tão mais frio Uma triste sombra acorrentada no vazio A cada memória de uma existência entupida… No delicioso labirinto do silencio das estrelas Irei navegar meu rumo, com asas de caravelas   E renascer a cada dia, o resto da minha vida! <3

Este amor...

Este amor por que morro... E se morro sem te conhecer Então não morro, porque nunca vivi. Porque este amor é um sonho Um fogo ofegante que me enlouquece E desperta constantemente Um dilúvio de emoções em mim. É forte... tão forte como as correntes Que passam por debaixo E me afunda os pés Que lentamente se vão arrastando. E vou aos poucos morrendo... Sem que algum dia te tenha conhecido. E vou aos poucos vivendo... Sem que algum dia eu tenha vivido. E vão somente resistindo Constantes e confusas forças De ventos altos e rodopiantes. Podem eles me levar tudo! Sem pés, irei chegar até ti Sem olhos, irei olhar no teu olhar E mesmo sem boca, os teus lábios irei saborear. Se me arrancarem do peito, o coração Ainda assim, irás para sempre Palpitar na minha mente. Já nada me pode trazer mais dor! E aos poucos vou morrendo... E aos poucos vou ficando louco... E se um dia ficar louco E de mais nada me lembrar Então... Levar-te-ei a...

Entre-Mundos

Entre os Mundos Que nos separam E ao longo do percurso Pelo qual caminho Vou levando pela mão Dos meus pensamentos Uma flor A flor que aponta Na ponta de cada dedo O destino A outra metade do Mundo que persigo A outra metade, teu Mundo Que distante... Caminha comigo.

Na Proa De Um Navio

Sonhei de forma intensa! Daqueles sonhos que calam as palavras O sonho da verdade E que faz arrepiar a alma! Pus o sonho na proa de um navio Que por ali passava E o navio se afastava... se afastava Por cima das profundas águas do mar Parecendo ir ao acaso Sem norte em chão raso. Com as minhas mãos trémulas Fui abrindo no meu imaginário Esse mar imenso Com paz, serenidade e calma Para que o sonho pudesse navegar. Ainda sinto as mãos molhadas Das pequenas ondas coloridas E das correntes entrelaçadas Que iam levando para lá do horizonte O sonho, para um lugar incerto. Num corpo totalmente gelado Abraçado por um mar salgado Vai agora morrendo esse sonho Nos corais de um mar deserto. De olhos secos como as pedras De boca cega de água doce E de coração curvado de frio Vai flutuando o meu sonho num mar de feras Perdido e vazio... Na proa de um navio!

Pássaro Ferido!

Veio as minha mãos um pássaro ferido Ele sofria todos entediam sua dor e nada fazia Paralisado cheio de dor sem força para seus movimentos Não teve tempo para voar, quando era necessário. Suas forças paralisadas, suas azas sem movimentos Seus pés encolhidos dando entender que tudo estava no fim Logo,logo parou o pequeno movimento que lhe restava O que restava era o fraco coração que ainda vivia. O bravo pardal que nas árvores morava Seu ninho construiu, com poucos dias saiu Enfermo sem esperança, pouca vida e amarga O cinza,preto,branco e marrom que era suas cores não tinha mais valor Esperto ligeiro pardal não tinha mais seu lugar A ele só restava o lado triste sombrio da dor...