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Mostrando postagens de março, 2013

Um dia... Quando eu morrer!

Um dia… quando   eu morrer, Que seja breve e a sorrir A teu lado a dormir Sem nenhum qualquer sofrer… Nesse dia irei saber Se algo mais vou sentir A não ser no meu partir, Sofrer a dor do te perder! Sem saber como e quando ir, E se aos céus irei subir Junto a ti irei permanecer, Como um anjo, para te proteger… Pois sei que um dia, Todos teremos que nos despedir Mas que tarde se decida a vir, Esse triste acontecer. Apesar de saber-mos Que tudo tem principio, meio e fim Todos nós dizemos; - “Não quero o terceiro para mim!” A menos que acreditemos Na vida depois da morte. Um dia… quando eu morrer, Estarei para sempre junto a ti Porque neste nosso amor imortal Onde muitos dizem mal, Teve princípio e meio… Mas nunca terá fim! Na hora de me despedir Ao ver tua lágrima cair… Que deus me faça de forte Que deus me dê tal sorte!

O teu jogo!

Sem regras e normas Duelos amantes O frente a frente Um olhar de partida… Movem-se os peões Corações, diamantes Num jogo lançado pelos dados da vida. Um passo para a frente Dois para traz Tabuleiros de leis Sem pés nem cabeça… Vitorias Derrotas Sorte Azar Tanto faz, Se tudo o que se joga É aquilo que nos resta. Esse teu jogo… Não jogo! Queres jogar com todos os meus medos Como peões num tabuleiro de segredos? Esse teu jogo… Não jogo! Ganhar ou perder É um quebra-cabeças E se tudo é um jogo Então…   Recolhe as peças!

Esta paixão...

Esta paixão que de repente me surgiu Sem saber bem como, ou porquê… Corre-me no sentimento, como as águas de um rio Pelas veias a frio, correntes de mar que não se vê. Esta paixão é como barco á deriva É passagem sem entrada, estrada sem saída O cume da mais alta montanha por escalar… Esta paixão é como cavalo á solta É filho que parte e não volta É criança que dá cambalhota Um sorrir perfeito, no peito, um coração a sangrar! É canção que me traz perfume É num olhar, ver um mesmo querer É sem ter, sentir ciúme É viver imortal e por paixão morrer! Porquê tanto querer se não se diz? Porquê tanto desejo envergonhado? Se o lamento do nunca fiz, É sempre o mais desejado? É nesta paixão que me faz de perto ser ausente Quando te olho severo e de frente, Fingindo ser o que somos… Mas com igual paixão me olhas fria Com essa distancia que me alivia Sonhando assim, nem que por um só dia   Vivermos o que nunca fomos!